“Eu não corro de um desafio, porque tenho medo. Pelo contrário, eu corro para o desafio, porque a única maneira de escapar do medo é suprimi-lo com os pés”. A frase é da medalhista olímpica Nádia Comaneci, escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional como a maior atleta do século XX, demonstra os desafios que cada atleta deve enfrentar para chegar a uma olimpíada.

A velocista Sarah Santos Morais, de 21 anos, sonha além, quer chegar ao pódio. A jovem é um talento do atletismo brasileiro, descoberta por Arnaldo de Oliveira, medalhista de bronze no revezamento 4 x 100 metros rasos nas Olimpíadas de Atlanta.

Em 2013, a velocista conseguiu seu primeiro título, o de campeã brasileira com o tempo de 55m59s superando a líder do Ranking Brasileiro da época. Mas não foi só este feito que fez o ano ser tão especial. A esportista ficou em terceiro lugar no sul-americano de atletismo, mostrando uma constante evolução.

No entanto, a atleta atribui todas essas conquistas ao trabalho do projeto social Futuro Olímpico. O programa fundado por Arnaldo de Oliveira que leva a prática do atletismo para crianças e jovens de comunidades pobres do Rio de Janeiro.  

O projeto recebe cerca de 150 crianças e tem como objetivo a formação da cidadania e a inclusão social por meio do esporte. Os alunos passam por três etapas para se tornar um atleta: iniciação, desenvolvimento e alto rendimento, começando desde os 10 anos até chegar a fase adulta.