Ainda Existe Amor em Fortaleza – Ceará

Ainda Existe Amor em Fortaleza – Ceará

Amor e solidariedade são duas palavras que têm um poder transformador na vida de crianças e jovens. Fazer o bem com o coração, de forma sincera e genuína, muda a realidade ao nosso redor, e enche de esperança, coragem e afeto o cotidiano daqueles que nunca desistem de sonhar e de lutar.

Foi esse amor pelo próximo que motivou Gabrielle Araújo, de  22 anos, a fazer algo diferente. Ela sempre teve a consciência de que a melhor maneira de fazer a diferença no mundo era espalhar afeto e carinho para quem mais precisa. E é isso que ela faz!

Gabrielle Araújo, educadora social

Tudo começou no ano de 2015 quando a jovem e sonhadora Gabi, aos 17 anos, fundou o projeto Ainda Existe Amor em Fortaleza. O objetivo era promover atividades artísticas e culturais para crianças, adolescentes e adultos da periferia da capital cearense. Levar amor, alegria e cidadania para a criançada e as  famílias para mostrar que todos podem ser protagonistas de suas histórias.

A fundadora explica: “O nome que escolhemos para o projeto abrange tudo que a gente faz, desde pequenas atitudes no dia-a-dia, como entregar rosas para as mães, como também deixar mensagens de carinho, chegando na periferia e dizendo que ainda existe amor, que a gente pode resistir e que as crianças também são capazes de fazer revolução, sim”.

Apesar de pouco tempo, o amor que Gabrielle Araújo começou a espalhar chegou ao coração de outras pessoas. Quando começou, o projeto tinha 10 pessoas. Hoje, são 140 voluntários cadastrados, que se revezam em ações realizadas em instituições e comunidades carentes durante todo o ano. E em datas especiais, como o Dia das Crianças, por exemplo, o Ainda Existe Amor em Fortaleza realiza diversas ações com brincadeiras, lanches e entrega de brinquedos que fizeram a alegria da meninada.

“Nossa atuação  hoje  vai além do assistencialismo, trabalhamos agora em uma perspectiva mais ampla que é a sócio-assistencial e cultural, buscamos fortemente o desenvolvimento comunitário através de ações solidarias que também possuem viés formativo pautadas na educação cidadã”, conta Gabrielle.

Mariana Barros, uma das voluntárias do projeto, inspirou-se nos ideais da própria Gabi para também fazer a diferença no lugar onde vive. “A Gabrielle sempre se questionava sobre o motivo de tanta gente sofrer, mas um dia ela descobriu que estava fazendo a pergunta errada. Ela começou, então, a se perguntar o que poderia fazer para que as pessoas sofressem menos. E isso me pegou”, explica.

Voluntárias do projeto AEAF

O projeto é aberto à todos que quiserem ajudar, independente da idade, raça, religião ou ideologia política. Acima de tudo, o voluntário do Ainda Existe Amor em Fortaleza deve ter o desejo de distribuir amor e estar disposto a dar seu tempo à causa e comparecer às reuniões e ações. “Todo mundo pode falar que esse é só um sonho, que não vamos conseguir muita coisa, mas um sonho que é sonhado por tanta gente se torna realidade. Nós somos a prova disso”, diz Gabi.

O grupo que toca esse projeto se encontra todos os finais de semana e trabalham com um calendário anual. Uma vez por mês realizam um encontro formativo e outro em alguma comunidade de Fortaleza ou ainda, na Praça do Ferreira, no Centro.

A felicidade e a gratidão de tantas crianças e adultos são a maior prova de que o trabalho realizado pelo Ainda Existe Amor em Fortaleza faz realmente a diferença. São sentimentos que transbordam e voltam para todos os voluntários do projeto, que doam seu tempo e, principalmente, amor para quem mais precisa. É como diz Mariana Barros: “O social é um caminho sem volta. Uma vez que você entra, não consegue mais deixar”. E que venha mais amor!

Mais informações:
Gabrielle Araújo – (85) 9 8545-4453
[email protected]

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